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A importância dos exames de rotina na saúde da mulher

Alimentação saudável, atividades físicas regulares e exames de rotina são quase sempre a combinação ideal para uma vida saudável e equilibrada.

A importância dos exames de rotina na saúde da mulher

A importância dos exames de rotina na saúde da mulher

Alimentação saudável, atividades físicas regulares e exames de rotina são quase sempre a combinação ideal para uma vida saudável e equilibrada.

Mas, no caso das mulheres, a lista de exames a serem feitos é um pouco mais extensa. O Papanicolau, que tem como objetivo detectar precocemente o câncer de colo de útero, começa a ser colhido aos 25 anos de idade. Na população sem queixas e sem fatores de risco, a mamografia é realizada entre 50 e 69 anos.

O médico ginecologista Mauricio Henrique Lutz Morelli diz que, independentemente da faixa etária, a consulta ao ginecologista deve acontecer pelo menos uma vez ao ano. “Geralmente esta rotina começa a partir da primeira menstruação, que é quando fazemos uma consulta de orientação à paciente”, afirma.

Mesmo não apresentando nenhum sintoma, é essencial fazer as consultas e exames de forma periódica. O objetivo dessa rotina é detectar precocemente problemas de saúde, já que o diagnóstico em estágio inicial aumenta bastante as chances de cura de muitas doenças. Prevenir é a melhor forma de manter a saúde em dia.

Pré-natal

Quando a mulher engravida, os exames tornam-se ainda mais necessários. O corpo muda, os hormônios oscilam e o organismo começa a se preparar para o crescimento do feto até o parto. Ele é essencial na prevenção e detecção precoce de problemas tanto maternos, quanto fetais. Além disso, a rotina pré-natal é muito importante para prevenir a mortalidade materna.

Este período refere-se à gravidez, parto e puerpério, que compreende até 42 dias após a mulher dar à luz. De acordo com o ginecologista, as principais causas desse tipo de morte no Brasil são a hipertensão, hemorragia pós-parto, abortamento inseguro e infecção puerperal. “Em termos de prevenção, um pré-natal bem feito é o principal responsável pela queda no número de complicações e mortalidade materna. O seguimento das consultas, a classificação adequada de risco e a realização dos exames é o mais importante”, diz.

A mortalidade materna ainda é um problema de saúde pública no Brasil. Conforme dados registrados no Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, em 2021 o país teve média de 107 mortes a cada 100 mil nascimentos. Para efeitos de comparação, no continente europeu, por exemplo, a taxa média é de 13 mortes a cada 100 mil nascimentos.

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