Câncer de mama é o câncer mais frequente entre as mulheres e tem uma incidência de 1 milhão de casos novos no ano. Quando diagnosticado e tratado precocemente é um tumor de bom prognóstico, porém o atraso no diagnóstico resulta em altas taxas de mortalidade no Brasil.
A mamografia é o exame indicado para o rastreamento e detecção precoce do câncer de mama, e reduz em 30% a mortalidade em pacientes acima de 50 anos e 20% a mortalidade em pacientes de 40-50anos.
A ultrassonografia das mamas entra como um exame auxiliar para pacientes com mamas densas (identificando com maior precisão nódulos obscurecidos à mamografia) ou para pacientes com nodulações palpáveis na mama.
O câncer de mama apresenta vários tipos de tratamentos e cada paciente deve ter o seu tratamento abordado de forma individualizada. São eles :
- Cirurgia: retirada cirúrgica do tumor pode ser feita de forma conservadora (quadrantectomia) ou de foram radical (mastectomia). Ambos podem estar associados à reconstrução mamária imediata.
- Quimioterapia: combinação de algumas medicações realizadas endovenosas ou oral que combatem as células tumorais circulantes no organismo.
- Radioterapia: aplicação de radiação ionizante localmente na mama para destruir possíveis células tumorais residuais após a cirurgia.
- Hormonioterapia: medicações que atuam nas células que possuam recptores de estrógeno e progesterona na sua parede , impedindo a sua multiplicação.
- Terapia alvo: medicações que atuam em alvos específicos impedindo que células cancerígenas cresçam e se multipliquem.
Após o tratamento do câncer de mama a paciente deve continuar o acompanhamento com o seu mastologista e o seu oncologista, além de toda a equipe multidisciplinar, no sentido de reestabelecer a saúde no seu sentido mais amplo.